domingo, 17 de novembro de 2013

Madre Joana Angélica de Jesus, oic

 

1822: Morre Joana Angélica de Jesus, mártir da independência do Brasil,

Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador em 11 de dezembro 1761. Filha de uma abastada família. Aos 21 anos ingressa no Convento da Lapa como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA, entrando na Ordem das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária. Em 1815 tornou-se abadessa. Aceitou os votos de silêncio e, como monja enclausurada, jamais podiam vê-la. Atendia a todos através de um véu ou de uma cortina. Tendo atenção especial aos pobres e aos pestosos. Ajudou de modo a atender à Ordem e servir a Jesus. Assim, aceitou uma das mais difíceis tarefas: a de reeducar mulheres equivocadas, as chamadas "arrependidas".
Meses antes do Grito do Ipiranga o povo baiano já lutava contra o domínio português. A luta se prolongou por quase um ano após a proclamação da independência. Em 19 de fevereiro de 1822, os portugueses atacam o Forte de São Pedro onde estão alojados os combatentes baianos. Os combates se espalham por toda Salvador. Ainda na manhã do dia 19, militares e civis portugueses investem contra o Convento da Lapa alegando que há baianos combatentes escondidos. A abadessa Joana Angélica resiste à invasão do seu Convento e num último gesto para afastar os agressores grita:
"Para trás, bárbaros. Respeitem a casa de Deus. Ninguém entrará no convento, a menos que passe por cima do meu cadáver!" Uma baioneta atravessa o peito da religiosa que veio a desencarnar no dia seguinte, 20 de fevereiro de 1822, tornando-se o símbolo da resistência e mártir da independência.

História do Brasil Colonial - Cafe Historia

Sem comentários: